Dançado em
comemorações como aniversários, nascimentos, batismos ou casamentos. Os
Candelabros ajustam-se à cabeça da bailarina, geralmente com um véu embaixo e é
dançado com música lenta. As Taças são seguradas pelas mãos que realizam
movimentos lentos e alongados.
Existem algumas teorias, uma versão que conta que
era costume no antigo Egito obrigarem as escravas a colocarem várias lamparinas
acesas numa armação de metal sobre suas cabeça e circularem nas festas de forma
a iluminar o ambiente, uma vez que a maioria das festas eram realizadas à noite
e não existia energia elétrica naquela época. Desta forma os faraós poderiam
deslocar a luz da forma que desejassem. Algumas destas escravas eram acrobatas
e bailarinas, daí terem começado a dançar com este objeto em suas cabeças.
Outra teoria conta que as sacerdotisas da lua dançavam com velas sobre a cabeça
para se purifica e
purifica o ambiente, assim limpando as energias negativas.
É mais comum vermos ainda hoje o Raks Shamadan sendo
utilizado em casamentos. Quando esse costume ganhou as ruas egípcias ainda não
havia energia elétrica e o shamadan era um prato na cabeça com um
castiçal em cima, com o tempo foi se aperfeiçoando e hoje encontramos
candelabros confeccionados em metal com hastes para colocar as velas. O cortejo
no casamento egípcio chama-se zeffa que significa procissão com ruído, cortejo
alegre e normalmente realizado à noite onde os dançarinos, músicos, cantores e
membros da família percorrem o bairro até chegarem na casa dos noivos ou na
recepção de salas ou hotéis como acontece atualmente. Em muitos países árabes
ainda se pode assistir a esta tradição.
O Raks Shamadan tem o simbolismo de celebrar a vida e a
união entre as pessoas. Em um casamento, por exemplo, a dançarina e suas velas
simbolizam a luz que irá iluminar o caminho do novo casal, pode-se
ver bailarina colocar a mão sobre o ventre da noiva, uma forma de lhe desejar
fertilidade no futuro. Nas festas de aniversário, o homenageado costuma apagar as velas do candelabro
no final da apresentação da bailarina, pois dizem que traz sorte se assim for
feito.
Tradicionalmente é dançado com um vestido longo
que cobre o ventre. Pode-se usar um tecido para cobrir a cabeça, esse tecido
proteje seus cabelos da cera das velas. Não há um ritmo específico, mas
recomenda-se o zaff e o malfuf.
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