É uma dança
de êxtase, praticada no norte da África e no Oriente Médio, não aceita pelo
Islamismo. Ele é melhor descrito como sendo uma "cerimônia de cura",
na qual utiliza-se percussão e dança. Seu ritmo é o Ayubi. Funciona também como
uma forma de compartilhar conhecimento e solidariedade entre as mulheres destas
culturas patriarcais.
No Zaar, a
maior parte dos líderes e dos participantes são mulheres. Isto não significa
que os homens não participem das cerimônias Zaar; ele podem ajudar na
percussão, no sacrifício de animais, ou fazer as oferendas.
Dessa forma, o Zaar, como
ritual, é algo bem diferente daquele praticado para a dança do ventre, pois carrega uma simbologia e uma religiosidade
fortíssima, que não deve ser menosprezada. Por causa dessa forte ligação com a
magia, o ritual Zaar é proibido
nos países islâmicos, o que não
impede a sua realização em meios privados, uma vez que é uma tradição familiar
(passada de mãe para filha), e que muitos acreditam ser necessária para a cura de enfermidades.
Na dança do ventre, o estilo Zaar aparece
na utilização dos passos usados
para as mulheres entrarem em transe( giros
de corpo, tronco, cabeça...). Neste caso não há teor religioso, apenas
se marca o ritmo Ayoubi com o
estilo Zaar, sem a intenção
ritualística: a dançarina joga a cabeça
pros lados e a gira, podendo também usar movimentos pélvicos e de braços.
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