quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Dança com Espadas - Raks al Saif




Dizem que a dança da espada surgiu como uma forma simbólica de libertação das mulheres, que em diversos contextos históricos, foram subjugadas pelos homens. Assim, elas começaram a dançar com estas armas de guerra, símbolos da violência e do poder com movimentos sinuosos, delicados e com equilíbrio, mostrando total controle do objeto.
A Dança com Espadas  exige habilidade da bailarina. É executada com uma espada desenvolvida para dança, sem corte. A manipulação desse objeto encantador representa força, poder e equilíbrio, que acontecem de maneira sensual e extremamente feminina.
A bailarina pode usar a espada para fazer poses ou equilibrá-la na cabeça, mãos, cintura, abdômen, ombro, coxa, pés e onde mais a sua imaginação deixar. É utilizada em músicas lentas, por isso, é comum ver oitos, redondos e outros movimentos sinuosos como os camelos e ondulações durante a apresentação. Porém, é comum ser usada em danças de chão e em derbakes, com shimis e marcações. Nos deslocamentos, é usada principalmente com giros.

– Origens –


A origem é nebulosa mas esta conectada ao Egito, a Turquia e a Índia, principalmente entre as tradições beduínas onde as mulheres têm participação nas batalhas. 

- Curiosidades -

Dentro da ritualística do Zaar, entre as tribos do deserto, as mulheres utilizam espadas para maldizer os espíritos masculinos que lhe tenham feito algum mal, funciona como uma ferramenta de purificação.

Também nas regiões afastadas do Golfo Pérsico, a espada é utilizada juntamente com um Daff para retratar as dificuldades da guerra. 

- Lendas - 



  Uma lenda conta que havia um tempo na história egípcia em que as dançarinas eram vendidas como escravas nas cortes ou como propriedades dos ricos. Costumavam dançar com espadas em batalhas.Não sumulavam lutas nem disputar, mas delicadamente equilibravam a espada na cabeça dançando destemidas, expressando-se livremente debaixo da espada. Você controla minha vida, segure a espada sobre minha cabeça, mas não controle meu espírito."   

  Outra versão, indica que a dança é uma homenagem à deusa egípcia Neit, considerada protetora, caçadora, guerreira e que abria caminhos. Outras afirmam que as mulheres tomavam as espadas dos guerreiros e guardas no final da guerra e equilibravam no seu corpo para demonstrar que eram melhores como acessórios do que como armas.

  Há também quem diga que elas dançavam assim como uma espécie de agradecimento ou celebração da vitória na guerra. Neste sentido, a dança reflete a luta dos árabes pela terra. Por fim, outra lenda conta que elas precisavam demonstrar habilidades para seus reis. Independente da origem, esta da dança demonstra habilidade, técnica de dissociação perfeita e total controle do corpo – ou como propõe a primeira lenda, do espírito- da bailarina.


Até o próximo post!
Beijos


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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

A importância do alongamento

 Certamente esta é parte mais renegada por quem esta começando a praticar qualquer atividade física. Pensa-se que alogamento é bobagem, e o que importa é o exercicio em si, mas antes de começarmos qualquer atividade física, precisamos de uma boa sessão de alongamento. Não é bobeira, nem desculpa da sua professora para ‘gastar’ quinze minutos de aula... 



Pra que serve o alongamento?


 O alongamento é uma prática para aumento de flexibilidade muscular. As fibras musculares se estiram ampliando sua capacidade de movimentação e a mobilidade das articulações trabalhadas. Podemos dividir os alongamentos em dois tipos básicos:


1. Antes das atividades físicas: Usado como aliado dos exercícios para aquecer. Serve para preparar a musculatura para trabalho corporal que será dado. Você deve sempre dar mais ênfase nas regiões que serão mais trabalhadas. Não adianta alongar muito as pernas numa aula de braços e troncos.


2. Depois das atividades: Para relaxar a musculatura, realinhar as vértebras e tirar das articulações, todas as tensões promovidas pela atividade física. Deixa o corpo zeradinho para as próximas atividades.



Quais os principais benefícios?


1.     Promove maior consciência corporal.
2.     Reduz a tensão dos músculos e das articulações.
3.     Previne lesões musculares e articulares.
4.     Aumenta sua capacidade mecânica, com movimentos mais amplos e conscientes.
5.     Promove aumento de força, agilidade, velocidade e leveza.
6.     Alivia e previne dores existentes em músculos, articulações, tendões ou ligamentos.
7.     Ativa e melhora a circulação sanguínea.
8.     Combate o stress físico e mental.
9.     Auxilia a correção postural.
10.                       Melhora a capacidade de concentração e atenção.


Pros bailarinos, temos mais alguns benefícios significativos além desses:


1.     Melhora o equílibrio e a conscientização do eixo.
2.     Faz com que seu corpo seja capaz de executar movimentos antes impensáveis. (torções, saltos, acrobacias, spacattos, etc...)
3.     Melhora a execução dos movimentos, principalmente ondulatórios, deixando-os mais definidos e conscientes.

Alguns Alongamentos



Dicas Principais.

1. Cuidados personalizados: Sua professora precisa avaliar sua postura e suas particularidades físicas para saber se você precisa de algum alongamento especial ou se tem alguma restrição de exercícios. Além do que, o alongamento certo ajuda a corrigir erros posturais.

2. A respiração é sua maior aliada: Inspire sempre que for iniciar um alongamento e expire durante sua execução. Para conseguir um melhor resultado, cada vez que quiser ir mais além, inspire e expire novamente. Durante a permanência, que é o mais dolorido, inspire e expire constantemente de forma profunda. A oxigenação dos músculos ajuda no alívio do mal estar e relaxa o músculo para que ele consiga melhores resultados.





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terça-feira, 9 de agosto de 2011

Make Turquesa!

Olá, mexendo na net, achei este tutorial de maquiagem, achei bem simples, mas muito interessante. no tutorial consta nome da make e as cores especificas, mas quem não tem pode improvisar com o que tiver, não precisa ficar idêntico.




Comece com a pele preparada e primer de sombras (Primer Potion, Urban Decay) na pálpebra superior. Aplique, e depois espalhe com o dedo, como se fosse um corretivo.


Aplique a sombra prata a partir do canto interno por toda a pálpebra móvel, sem exceder a linha do côncavo.


Como não tem uma sombra tão marinho, faça um fundo com sombra preta no canto externo.


Aplique a sombra azul sobre a preta, esfumando bem. Inclusive pela linha do côncavo.


Se você não estiver satisfeita com o tom de azul, esfume o canto externo e a linha do côncavo com uma sombra grafite.


Com sombra turquesa delinee os cílios inferiores, aplicando com cuidado na linha d'água também (não recomendado pra quem usa lentes de contato). No canto externo essa cor é alongada, acompanhando a parte de cima. No canto interno esfume com a sombra prata.


Faça um traço com delineador preto, rente aos cílios superiores.


Com delineador turquesa faça 3 risquinhos no cantinho externo.


Finalize a maquiagem dos olhos, aplique algumas camadas de rímel tanto em cima quanto embaixo, finalize a make com um blush no tom coral e batom nos tons pêssego, tons alaranjados e até mesmo tom de boca, passe um gloss e você está pronta!


Fonte de pesquisa: www.cosmeticagem.com.br


Beijos e até a próxima! 

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quarta-feira, 6 de julho de 2011

Outono e Inverno – Aliados da Boa Forma



A grande maioria dos brasileiros não gosta de frio, afinal somos o país do sol, praias, Carnaval, samba e assim acreditamos que nosso corpo foi feito para o calor e o verão! Com a chegada do inverno vem à preguiça também, porque não é uma tarefa fácil passar por trocas de roupas, salas, depois banho, troca de roupa de novo.Mas daí que vem o grande problema, todo aquele esforço, disciplina e superação dos lindos dias de primavera vão por água abaixo e o ritmo de aula construído até então volta quase a estaca zero. Daí vem alguém e sempre diz” olha, eu não quero ser profissional, faço isso como hobbie!” e é ai que eu quero chegar!!!!!
Você que não quer ser profissional, mas quer se distrair e cuidar do corpo, combata a preguiça do inverno você também, pois ele é um grande aliado na busca por um corpo melhor! Temos vários benefícios nas aulas regulares de Dança do Ventre, como a melhoria da flexibilidade e alongamento, aumento do tônus e enrijecimento da musculatura, melhora da coordenação motora, correção postural e o delinear de certas partes do corpo como cintura e quadris, mas como eu já disse, não adianta virar turista no frio e ainda querer ter os benefícios que a dança trás.
Vale ressaltar que este benefícios vem de médio longo prazo com a combinação de frequência de aula e alimentação saudável!

Vamos usar o inverno ao nosso favor!

A temperatura média do ser humano está entre 36,5°C e 37°C, e no calor é muito mais fácil para o corpo manter essa temperatura, mas no inverno o organismo gasta 30% mais energia para manter o corpo aquecido. Assim sendo, é mais fácil perder peso no inverno. Pessoas sedentárias podem obter ótimos resultados nesta época do ano.

Os resultados dependem da intensidade do exercício.

Exercícios Moderados
Esses exercícios chegam a queimar mais calorias no inverno do que no verão. A Dança do Ventre, na maioria das aulas, se encaixa nesta intensidade.
Exercícios intensos
Esses exercícios queimam grande quantidade de carboidratos. Algumas aulas mais puxadas de Dança do Ventre alcançam essa classificação.

ATENÇÃO

No frio o corpo pede alimentos mais gordurosos, pois estes são isolantes térmicos naturais, mas não podemos deixar que as guloseimas próprias desta estação prejudiquem nosso organismo ao invés de ajudar! Depois dos exercícios reponha a energia com alimentos leves como saladas, sanduíches naturais ou até mesmo uma boa sopa de legumes, um caldo leve, que além de tudo ajuda a esquentar!

Portanto, vamos tirar a preguiça do corpo, e aproveitar o máximo este inverno !!!

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terça-feira, 5 de julho de 2011

Tudo no seu tempo!


Pois é gente, não adianta arrancar o cabelos e fazer cara feia! Também não adianta se irritar com o comando do cérebro que o corpo não responde, não vai ajudar em nada. Aprender a dançar, falando francamente, é um processo lento que exige paciência, persistência e disciplina. O preço é alto, mas o resultado é incrível. Nada mais animador do que o dia que você percebe que a dança está fluindo no corpo e todo aquele esforço valeu à pena. Aprender a dançar precisa de muita força de vontade.




Aos novos praticantes


Fazendo uma análise geral a maioria das alunas de D. Ventre, está em idade adulta, dos dezoito aos quarenta anos e não pratica nenhuma atividade física complementar. Explicando de forma simples, em pessoas com esse perfil o cérebro é muito mais ágil que o corpo. Para ele é muito mais fácil aprender. Já o corpo tem suas limitações, que insisto em dizer, isto é NORMAL!
Analise comigo: Você que está dentro desse perfil e é maioria em sala de aula, alguma vez, antes de fazer Dança do Ventre, alguém mandou que você movimentasse apenas as costelas direitas ou que colocasse sua consciência nos metatarsos dos pés? Tenho certeza que não... Nossa vida é trabalhar, trabalhar, estudar, estudar, usar salto alto, ver televisão, andar no shopping, e de vez em nunca arriscar uma atividade como caminhada, bicicleta ou academia que você aparece uma vez ao mês por que simplesmente odeia aquilo.
A vida de mulher moderna, não dá mesmo pra esperar que o corpo responda em alguns pequenos meses a todos os novos estímulos que ele receberá. Aí já é pedir demais ao pobrezinho. Ele não merece tanta pressão.



O que fazer? Reeducar!


Em todas as atividades que fazemos trabalhamos e sentimos o corpo como um todo, como algo que se move em blocos e estamos acostumados com uma postura e uma organização corporal completamente errada e oposta ao que se necessita em dança. Quando entramos na aula de Dança do Ventre, entramos em um novo universo. O corpo não é mais sentido em blocos, mas sim em pedaços muito pequenos que devem se mover de forma consciente e isolada. LOUCURA!!!. Deparamo-nos também com a necessidade de reorganizar nossos membros e descobrir uma nova linha de postura.
Aos poucos o corpo se adapta ao novo código de movimento. Eu sei que os primeiros três ou quatro meses são desafiadores, mas o resultado compensa muito. E o resultado não é apenas dança, é se conhecer melhor, romper os seus limites, descobrir toda sua capacidade e ter controle sobre seu corpo. Tudo isso vai se refletir na sua vida pessoal e profissional com muita força.
O imediatismo não funciona com o corpo. Para termos bons e duradouros resultados, precisamos de investimento e reeducação. 


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terça-feira, 14 de junho de 2011

A dança e seus estilos

Dançando unimos através da música: movimentos, expressão e sensualidade, transformando-os em sentimentos, mostrando nossa alma.

Etimologicamente, o termo é a tradução do inglês americano Bellydance, e do árabe Raqs Sharqi - literalmente Dança do Leste.

A Dança do Ventre é uma dança do Período Matriarcal, cujos movimentos revelam sensualidade, de modo que em sua forma primitiva era considerada um ritual sagrado. Sua origem data de 7.000 e 5.000 a.c
, relacionada aos cultos primitivos da Deusa-Mãe.
  Suas manifestações primitivas, cujos movimentos eram bem diferentes dos atualmente executados, tiveram passagem pelo Antigo Egito, Suméria, Babilônia, Mesopotâmia, Índia, Pérsia e Grécia, tendo como objetivo através ritos religiosos, o preparo de mulheres para se tornarem mães 


  Sua origem é controversa. É comum atribuir sua origem a rituais oferecidos em templos dedicados à deusa Ísis, no egito e Inanna, Suméria em agradecimento à fertilidade feminina, ao plantio, a chuvas, quais representavam fartura de alimentos para a região; com o objetivo de ensinar às mulheres os movimentos de contração do parto. Com o tempo, foi incorporada ao folclore árabe durante a invasão moura no país, na Idade Média. 

 Tecnicamente, seus movimentos são marcados pelas ondulações abdominais, de quadril e tronco isoladas ou combinadas, ondulações de braços e mãos, tremidos e batidas de quadril (shimmies), entre outros. Segundo a pesquisadora norte-americana Morroco, as ondulações abdominais consistem na imitação das contrações do parto: tribos do interior do Marrocos realizam ainda hoje, rituais de nascimento, em que as mulheres se reúnem em torno da parturiente com as mãos unidas, e cantando, realizam as ondulações abdominais a fim de estimular e apoiar a futura mãe a ter um parto saudável, sendo que a futura mãe fica de pé, e realiza também os movimentos das ondulações com a coluna. Estas mulheres são assim treinadas desde pequenas, através de danças muito semelhantes à Dança do Ventre.

  Estilos mais estudados:

* Dança do Ventre - Egípcia: manifestações sutis de quadril, domínio de tremidos, deslocamentos simplificados adaptados do Ballet Clássico, movimentos de braços e mãos simplificados;

* Dança do Ventre - Norte-americana: manifestações mais intensas de quadril, deslocamentos amplamente elaborados, movimentos do Jazz, utilização de véus em profusão, movimentos de mãos e braços mais bem explorados;

* Dança do Ventre - Libanesa: com shimmies mais amplos e informais, seguidos de deslocamentos muito simplificados.

 
A Dança do Ventre no Brasil sua prática revela uma tendência de copiar os detalhes de cada cultura, para fins de estudo e aumento de repertório. O estilo brasileiro tem se revelado ousado, comunicativo, bem-humorado, rico e claro no repertório de movimentos.


A dança começou a adquirir o formato atual, a partir de maio de 1798, com a invasão de Napoleão Bonaparte ao Egito, quando recebeu a alcunha Danse du Ventre pelos orientalistas que acompanhavam Napoleão. Porém, durante a ocupação francesa no Cairo, muitas dançarinas fogem para o Ocidente, pois a dança era considerada indecente, o que leva à conclusão de que conforme as manifestações políticas e religiosas de cada época, era reprimida ou cultuada: o Islamismo, o Cristianismo e conquistadores como Napoleão Bonaparte reprimiram a expressão artística da dança por ser considerada provocante e impura.

Outros Estilos

* Dança do Ventre - Espada: Sua origem é nebulosa e não necessariamente atribuída á cultura egípcia ou árabe, sendo explicada por várias lendas e suposições. O que é certo, porém, é que a bailarina que deseja dançar com a espada, precisa demonstrar calma e confiança ao equilibra-la em diversas partes do corpo; Pontos de equilíbrio mais comuns: cabeça, queixo, ombro, quadril e coxa; Também é considerado um sinal de técnica executar movimentos de solo durante a música;

* Dança do Ventre - Punhal: Variação da dança com a espada, também sem registro de uso nos países árabes. O desafio para a bailarina nesta dança não é a demonstração de técnica, mas sim a de sentimentos;

* Dança do Ventre - Véus: Apesar de muitos mitos sobre a dança com véus, sabe-se que sua origem não é tão antiga quanto se pensa, o véu foi incoporado por bailarinas norte-americanas, tendo sido, portanto, criada há pouco tempo, ao contrário das danças folclóricas. Hoje é uma dança extremamente popular, e mesmo os leigos na Dança do Ventre costumam entende-la e apreciá-la.

* Dança do Ventre - Candelabro (shamadan): Elemento original egípcio, o candelabro era utilizado no cortejo de casamento, para iluminar a passagem dos noivos e dos convidados. Dança-se, atualmente, como uma representação deste rito social, utilizando o ritmo zaffa.

* Dança do Ventre - Taças: Variação ocidental da dança com candelabro.

* Dança do Ventre - Khaligi: Dança genérica dos países do golfo pérsico. É caracterizada pelo uso de uma bata longa e fluida e por intenso uso dos cabelos. Caracteriza-se por uma atmosfera de união familiar, ou simplesmente fraterna entre as mulheres presentes. Dança-se com ritmos do golfo, principalmente o soudi.

* Dança do Ventre - Jarro: Representa o trajeto das mulheres em busca da água. Marcada também pelo equilíbrio.

* Dança do Ventre - Säidi: Dança do sul do Egito, podendo ser dançada com o bastão (no ocidente, bengala).

* Dança do Ventre - Hagallah: Originária de Marsa Matruh, na fronteira com o deserto líbio.

* Dança do Ventre - Meleah laff: representação do cotidiano portuário egípcio de Alexandria. As mulheres trajam um pano (meleah) enrolado (laff) no corpo.

As danças folclóricas normalmente retratam os costumes ou rituais de certa região de e por isso são utilizadas roupas diferentes das de dança do ventre clássica.

Tenham um bom dia
Beijos.



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quinta-feira, 2 de junho de 2011

Lendas e Mitos da dança do sete véus



 Existem muitas lendas sobre a origem da dança dos sete véus como a que diz que era uma dança executadas por sacerdotisas em rituais religiosos em templos egípcios para a deusa egípcia Isis, assim ligando a dança dos sete véus com a histótia que a Deusa Egípcia do Amor, Hathor, distrai o Deus Sol, Rá, dançando para ele a dança dos sete véus, enquanto Ísis junta os pedaços de Osíris que estão espalhados pelo mundo.
Representação Deusa Inanna
 Mas a lenda que eu mais gosto e da deusa suméria Inanna.Nesse mito, a deusa desce ao submundo para encontrar seu amado, mas para isso deve passar por sete portas em sua jornada, em cada uma das portas ela deve entregar uma jóia ou um símbolo de sua realeza para que assim, quando ela chegasse lá embaixo estaria nua e indefesa, como qualquer mortal quando passa para outra vida.

Salomé com a cabeça de João Batista
 Claro que não posso deixar de citar Salomé, mesmo não sendo minha versão favorita, mas entre mitos e lendas nada deu mais fama a dança do sete véus do que a historia de Salomé.
No evangelho em  Mateus (14, 1-11) e Marcos (6,17-28), Salomé era filha de Herodes Filipe e Herodias e sobrinha e enteada de Herodes Antipas é citada como a principal responsável pela morte de João Batista.
Nos relatos Salomé dança para o seu padrasto em uma festa no palácio, Herodes fica tão encantado que promete lhe dar o que deseja.
Herodias que não gostava de João Batista, pois ele a acusava de adultério por ter abandonado seu marido Filipe para se juntar ao seu irmão Antipas, se aproveita da situação para influenciar sua filha a pedir a cabeça de Batista, Herodes cumpre sua palavra, mesmo não querendo pois João Batista era muito popular entre o povo e ele temia revolta, mas palavra dada era honra.

Claro o que se tem de informação sobre este assunto é somente em cima dos mitos conhecidos, é impossível saber como era a dança nessa época, o que se sabe é que era uma dança sensual e sinuosa.Não temos registros confiáveis de que a Dança do Ventre, que existia na antiguidade, é da mesma forma que se apresenta hoje, o que podemos afirmar é que a dança com o véu ganhou os palcos através da bailarina Samia Gamal ( ver artigo) ao incorporar o véu para melhora de expressividade com o braços.

Tenham um bom dia
Beijos.

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quarta-feira, 1 de junho de 2011

Metodologia e Nomenclatura



 Já se é sabido que a nomenclatura que temos na Dança do Ventre é carente, muitos nomes diferentes para a mesma coisa, por muitas vezes inventado pelas próprias professoras, já vi muita coisa como: maquina de lavar, manteiguinha e por ai vai. Acredito que isto também seja um dos motivos da falta de profissionalismo que enfrentamos  na dança, creio que a sistematização com certeza fará que as aulas sejam mais bem absorvidas pelas alunas, assim no futuro teremos profissionais muito mais capacitadas.

 Mas há professoras que não pensam da mesma forma que eu, seu motivo alegado é o fato da dança do ventre ter uma grande variedade de estilos, mas daí eu pergunto – “mas as bases não são as mesmas?” – BINGO! -  estilo é uma coisa, técnica básica de movimento é outra.Uma bailarina de dança do ventre pode ter um estilo de dança completamente diferente da outra, mas seus passos são limpos, e acredito que para termos uma base limpa, devemos aprende metodologicamente, para depois que a bailarina já tiver sua base plenamente absorvida ter condições de poder criar seu estilo em cima.

Tenham uma boa semana

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terça-feira, 31 de maio de 2011

Música no ar !

Sabe aquela musica árabe que mesmo que você não saiba cantar você canta?
Pois hoje eu vou postar um cd cujas as musicas são as mais "popzinhas", para se divertir escutando. futuramente vou postar musica para treino.

Oriental Summer Hits

 Track List
1.Nour El Ain - Amr Diab
2.Didi - Cheb Khaled
3.Mundian to bach ke - Panjabi Mc
4.Gia - Despina Vandi
5.I'm nin' alu - Ofra Haza
6.Alli mia fora - Antique
7.Youm wara youm - Samira Said & Cheb Mami
8.Alabina - Alabina
9.Kiss kiss - Holly Valance
10.C'est la vie - Ishtar
11.Husan - Bhangra knights vs Husan
12.Ja sha taan - Fun'da'mental
13.Yaho - Hakim
14.Habibi dah - Hisham Abbas
15.Last kiss - Ishtar
16.Yurudum - Karizma
17.Jogi - Panjabi Mc

Segunda Parte

AVISO IMPORTANTE
Todos os links e arquivos que se encontram neste blog estão hospedados na própria internet, somente indicamos onde se encontra, não hospedamos nenhum CD ou arquivo que seja de distribuição ilegal.Qualquer arquivo protegido por algum tipo de lei deve permanecer, no prazo máximo de 24 horas em seu computador. Eles podem ser baixados apenas para teste, devendo o usuário apagá-lo ou comprá-lo após as 24 horas decorridas. A aquisicão desses arquivos pela internet é de única e exclusiva responsabilidade do usuário




Tenham um bom dia!
 
Beijos

 

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Dança do Ventre com Ballet Clássico... e agora? dá para juntar?


Hoje venho falar de um assunto muito interessante a presença do Ballet Clássico na Dança do Ventre.
Muitas pessoas acreditam que a junção de Ballet com Dança do Ventre é um fato recente, isto não confere, pois as primeiras adaptações da dança clássica ao mundo árabe surgiram na década de 30!! É só pensar em algo mais básico como nos deslocamentos, giros, a própria meia ponta, que confere uma postura mais elegante, uma linha mais bem colocada e nos permite executar com mais facilidade certos movimentos de quadril.
Não se sabe ao certo quem influenciou quem, se foram as russas as responsáveis pela entrada do balllet na dança do ventre enquanto viajavam pelo oriente médio. As bailarinas orientais ficaram impressionadas com a postura e leveza que resolveram adaptar algumas coisas.
Mas é clara as diferenças de aprendizado destas danças, o Ballet Clássico é a base das danças, pois que faz além de lhe dar muito mais facilidade no aprendizado, também deixa seus movimentos muito mais limpos e graciosos.O Ballet é uma ótima opção para quem quer melhorar sua técnica em dança do ventre (ou em outra modalidade), claro que o clássico lhe pede muita disciplina e força de vontade,  não se iluda! Você não ira sair dando mil voltas ou logo irá colocar sapatinhas de pontas, isto leva um bom tempo.Para a Dança do Ventre o Ballet serve como um Plus, melhorar o que já se tem! Não esqueça isso. Há muitas mulheres que acreditam ser impossível juntar Ballet com Dança do Ventre, mas como dito no início do post, podemos “pegar” alguns macetes do Ballet.
Vale a pena experimentar outros caminhos... Permita-se, é um treino para o corpo e principalmente para os ouvidos. Anote o que for essencial e ajude a enriquecer seu repertório! Mas sempre com bom senso e elegância.



Nos 2 videos abaixo as duas bailarinas estão dançando de sapatilhas de pontas, mas isto não é nescessario. o aprendizado do Ballet vem para nos auxiliar na dança do ventre, e não uma obrigatoriedade de usa-la em pontas, podemos muito bem fazer uma coreografia super de raiz da dança do ventre mas utilizar os "macetes" do ballet para nos ajudar.

Espero que tenham gostado da dica! 
Até a próxima !
Beijos


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terça-feira, 24 de maio de 2011

Dançar: uma concessão divina...


Bom todo mundo sabe que eu adoro fuxicar, viro o google de cabeça para baixo, A-DO-RO! 
então, em uma dessas minhas fuxicações eu achei este texto, não me lembro de que blog tirei( desculpa ao dono do blog), porque eu geralmente abro o word jogo tudo la e esqueço da vida rsrsrs.Poisé, achei este texto muito lindo e significativo, gostaria de compartilhar com vocês!

Dançar: uma concessão divina...

As vibrações da musica invadem meu ser e banham minha alma por completo. Em movimento, meu corpo exterioriza as sensações deste contato pleno. Meu dançar revela, então, aquilo que a musica provoca em meu íntimo. E o que ela me diz, talvez não diga a mais ninguém. Talvez, nem a mim, a mesma coisa novamente dirá. É um contato único. Por isso não há uma seqüência correta de movimentos. Há somente aquela que sinceramente representa as emoções que os sons, nesse momento, em mim despertam. A harmonia é atingida através da leitura que minha sensibilidade realiza da composição. Essa leitura não é racional e muito menos planejada. Ela é essencialmente espontânea e emotiva. Apenas o meu sentir controla a cadencia de meu corpo. Meu pensar está em segundo plano. Ele aparece somente na medida em que minhas características e historia pessoal também atuam na forma como sinto a musica. Meus pensamentos podem influenciar minhas sensações musicais, mas é esta ultima quem determina a minha forma de dançar.

A dança materializa o dialogo entre meu corpo e a musica. Dialogo que pertence ao universo de emoções aonde as palavras não chegam. O que a mim é dito pela musica, só pode ser traduzido em sua completude por meus movimentos corporais. Assim, mergulhado em uma linguagem corporal, meu espírito se liberta dos limites da linguagem verbal. Ao contrário do verbo, são infinitas as possibilidades de expressão do corpo que dança. O mover de meu corpo imprime a fluência desse dialogo, onde cada gesto executado é uma resposta imediata às mensagens sonoras transmitidas pela canção.

Além de minha audição, meus outros sentidos também são estimulados pela musica que me envolve. Através das nuances da composição posso sentir sabores, aromas e visualizar imagens. Quando danço, todos os meus canais sensitivos recebem o estimulo musical. Essa simultaneidade de sensações e emoções me eleva a um estado de plenitude inigualável. Ao dançar me sinto parte de algo maior e transcendente. Entendo agora, porque a dança para muitos, é algo sagrado. A dança é o meio que a divindade nos concedeu para penetrarmos em seu mundo e recebermos suas bênçãos. Privilegiadas as pessoas que conseguem usar a dança para estabelecer essa interação. Agradeço aos deuses por me concederem tamanha honra."

Autor : Walther Neto

Até o proximo Post!

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Como aplicar Delineador dos olhos!


Chega de mistérios e olhos borrados!
Já borrei muito meus olhos tentando fazer isto, mas garotas SEUS PROBLEMAS ACABARAM!
com o vídeo abaixo vamos ver como se faz corretamente  a aplicação do delineador, tanto com lápis, em massa ou liquido.

Boa Noite Pessoal


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Perguntas freqüentes relacionadas à Dança do Ventre.


Perguntas freqüentes relacionadas à Dança do Ventre.



Quando o assunto é dança do ventre surge varias perguntas, fiz um apunhado abaixo de perguntas mais populares sobre a dança do ventre, caso tenha outras perguntas é só entrar em contato através do blog.
Segue então as perguntas da galera:

Tem idade para aprender a dançar?
 - Algumas danças exigem que o bailarino seja treinado desde  muito cedo, mas na Dança do Ventre é comprovado que mulheres de qualquer idade podem aprender a dançar e são conseguir excelentes resultados!

Qual é a idade para começar?
 - O ideal é a partir dos 12 anos. O aprendizado para crianças, quando acontecer, deve ser lúdico e apenas a professora com crianças dentro da sala de aula. ( veja mais sobre Dança do ventre para crianças aqui)

Tenho mais de 35, será que é muito tarde para começar?
-Nunca é tarde para aprender. Apenas tome consciência que começando nesta idade, sua carreira como profissional fica limitada às exigências do mercado, mas nunca é tarde se for para ser um hobbie, uma diversão ou quem sabe aprender para quem sabe depois de uns anos comerçar a dar aulas.

É mais fácil aprender dança para quem é mais jovem?
-Não necessariamente. As vezes quem é mais jovem não tem a concentração necessária para as aulas e uma mulher mais madura está mais atenta ao seu corpo. Não existem regras fixas.

Precisa ser gordinha/magrinha para dançar Dança do Ventre?
-A Dança do Ventre aceita qualquer corpo, pois não é uma dança com grandes saltos e impactos. Mas acredito que quem deseja se tornar  bailarina profissional deve manter um corpo elegante e dentro do seu peso, pois a estética faz parte de seus cuidados, assim como o figurino, a maquiagem, etc. Já a bailarina amadora, não precisa se preocupar com isso, a Dança do Ventre quando praticada como hobbie, respeita muito bem o corpo feminino e suas características.
Em quanto tempo me torno profissional?
-A média do ensino no Brasil é de cinco anos, mas varia de acordo com a escola e com a própria bailarina. Como não temos uma metodologia regulamentada, as professoras e alunas devem ter muito bom senso na hora de assumir o profissionalismo. Você não se torna profissional da noite pro dia, é um processo gradativo e deve ser muito bem assistido.

Posso aprender a dançar pela internet?
-Aprender? não, mas aperfeiçoar sim! Para aprender é necessária a presença de uma professora, que orienta e cuida do seu corpo, mas os vídeos ajudam muito na hora de nos fazer lembrar como algum passo é executado para treinarmos os exercícios dados em aula! Nenhuma atividade física deve ser feita sem a supervisão de um profissional!

Há três meses freqüento as aulas, e não vejo resultados, devo desistir?
-Nunca desista! , por mais simples que possa parecer, a dança tem suas peculiaridades no aprendizado. O resultado não acontece e nem aparece de imediato ( veja mais aqui). Existe um tempo de maturação que depende de cada mulher. Algumas conseguem sentir os resultados em menos de um ano. Outras necessitam de tempo para sentir que algo já mudou; que seu corpo já responde automaticamente às nuances musicais. Lembre-se que o aprendizado de uma faculdade é de aproximadamente 04 a 05 anos. Por que os resultados de uma dança que mexe tanto com a estrutura da mulher teria que levar tão pouco tempo? É natural que você comece a sentir a diferença aos poucos. 

Quanto tempo eu levarei para estar dançando?
-Cada mulher tem um ritmo diferente. Umas aprendem mais facilmente, outras levam mais tempo. Em média, para estar dançando, tendo consciência e executando os movimentos básicos e tendo um pouco de percepção musical, leva-se um ano.

Meus movimentos são duros, meu corpo não responde, o que eu faço?
-O corpo tem um tempo certo de adaptação a este novo código de movimentos. Nada vai acontecer de uma hora para outra. Com o tempo e a prática seus movimentos vão se soltando devagar e quando você menos esperar estarão mais suaves e relaxados.

Acho que não vou conseguir nunca... !!
-No início tudo parece mais complicado, e executar com perfeição alguns movimentos parece cada vez mais longe. Mas não se preocupe, todas se sentem assim quando começam. Vai passar!

O que vem primeiro, o que é prioritário no aprendizado?
-Sua disposição para aprender é o principal, pois daí vem todo o resto. Paciência com você mesma, respeito por seus limites e a certeza de que é possível para todos, inclusive você.

 Qual a interferência energética que a Dança do Ventre exerce nos chakras?
- A Dança do Ventre trabalha no campo da Kundalini, que é a energia mais poderosa dos nossos centros de energia, equilibrando-a e movimentando-a. Como que em um efeito “dominó”, os demais centros de energia, ou seja os demais chakras também sofrem a interferência positiva do equilíbrio do chakra básico,  equilibrando-se também.

Não gosto de percussão, o que fazer?
-Geralmente não gostamos daquilo que não sabemos. Percussão sempre assusta no início, mas ela é extremamente necessária no aprendizado pois depois de algum tempo, sentindo a soltura do seu quadril e adquirindo uma bagagem maior de movimentos você vai perceber que o gostar pode estar relacionado com a familiarização da sua sensibilidade com relação ao toque percussivo. É uma questão de tempo.

Sou obrigada a aprender a dançar música clássica?
-Através de uma música clássica bem executada é que se conhecem as excelentes bailarinas. Este estilo requer sintonia fina com as nuances musicais, a emoção e toda uma gama de conhecimentos que se tornam visíveis quando você está em cena.


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